- Campeão Paulista da Primeira Divisão (2004)
- Campeão Paulista da Série A2 (2000 e 2017)
- Campeão Paulista da Série A3 (1991 e 1998)
- Campeão da Copa Paulista 2019
- Vice-campeão do Campeonato Brasileiro da Série C (1998)
- Vice-campeão da Copa João Havelange (2000)
- Vice-campeão do Campeonato Brasileiro da Primeira Divisão (2001)
- Vice-campeão da Copa Libertadores da América (2002)
- Vice-campeão Paulista da Primeira Divisão (2007)
Associação Desportiva São Caetano
Sede: Rua Eduardo Prado, número 08
Telefone: 4232-0944
Apelido: Azulão
Fundado em 04 de dezembro de 1989
Estádio: Anacleto Campanella
Av. Walter Thomé, número 64
Telefone: 4232-4467
Administração: Presidente Nairo Ferreira de Souza
Nossas Conquistas!
Um grupo de pessoas ligadas ao esporte de São Caetano do Sul, liderado pela família Tortorello, resolve reerguer o futebol na cidade, que já havia passado por boas fases com o São Caetano Esporte Clube (anos 30), a Associação Atlética São Bento (anos 50) e o Saad Esporte Clube (anos 70), todos ex- integrantes da elite do futebol paulista. Primeiro, o grupo utilizou o nome da Sociedade Esportiva Recreativa União Jabaquara, clube de São Caetano que atendia à principal exigência da FPF (Federação Paulista de Futebol): ter disputado campeonatos nos últimos três anos. Uma vez filiado, o nome mudou para Associação Desportiva São Caetano.
Reunião dos fundadores do Azulão
As cores azul e branco foram adotadas devido à bandeira da cidade. O escudo do São Caetano foi desenhado por Waldemar Zambrana. O time entrou em campo pela primeira vez em jogos oficiais no dia 18 de março de 1990, pela Terceira Divisão do Campeonato Paulista, empatando com o Comercial de Registro em 1 a 1. O atacante Taloni foi o autor do primeiro gol oficial da história do São Caetano.
Marcos Taloni, autor do primeiro gol
O São Caetano é o maior exemplo de crescimento a curto prazo. Após dois anos de sua fundação, em 1991, a equipe foi campeã estadual da Terceira Divisão. Com isso, ganhou destaque, conquistou a simpatia da pequena população da cidade, de apenas 15km², na divisa com a Capital. A equipe permaneceu na Série A-2, mas retornou novamente do início. Foi em 1998, com o novo acesso e o vice da Série C do Campeonato Brasileiro, que o Azulão deu a grande arrancada de sua história. No ano seguinte, ficou atrás apenas do Avaí, sendo vice-campeão do Campeonato Brasileiro da Série B.
Ganhou projeção internacional em 2001, quando disputou sua primeira Copa Libertadores da América, vaga conquistada com o vice da João Havelange. No Grupo 7, se classificou para a segunda fase ao lado do Cruz Azul (México). Depois, na fase eliminatória, se deparou com o Palmeiras. Venceu em casa por 1 a 0, perdeu no Palestra pelo mesmo placar e, nos pênaltis, viu a vaga escapar.
Marcio Griggio abraça o goleiro Silvio Luiz
Aílton celebrando o gol marcado contra o Olimpia
Com o vice do Brasileiro de 2001, voltou a percorrer a América em 2002. O Azulão liderou o Grupo 1, deixando para trás Cobreloa (Chile), Alianza Lima (Peru) e Cerro Porteño (Paraguai). No mata-mata, passou pela Universidad Católica (Chile), Peñarol (Uruguai) e América do México.
E foi um dos mais jovens finalista da Libertadores. O Olímpia (Paraguai) foi o adversário. O Azulão surpreendeu os paraguaios em pleno Defensores Del Chaco, fazendo 1 a 0. A volta foi no Pacaembu. O time perdeu o jogo no tempo normal por 2 a 1 e foi para a decisão por pênaltis. Nem o azar, com a derrota por 4 a 2, minimizou a campanha do São Caetano, que foi além de muitos outros times de tradição do futebol brasileiro. Enfrentar o São Caetano virou sinônimo de perigo para os grandes clubes do País.
Após dois vices nacionais e a campanha extraordinária na Libertadores, o Azulão ficou com a quarta colocação do Brasileirão 2003, dando uma vaga na Libertadores 2004. Neste ano, chegou à fase eliminatória. Empatou duas vezes com o Boca Juniors (Argentina) e parou novamente nos pênaltis, desta vez, no estádio La Bombonera.
Elenco campeão paulista em 2004
Em 2004, liderado pelo técnico Muricy Ramalho, o São Caetano conquistou seu primeiro título de peso. Com estrelas como Silvio Luiz, Luiz, Dininho, Thiago, Ânderson Lima, Serginho, Triguinho, Marcelo Mattos, Mineiro, Gilberto, Marcinho, Euller e Fabrício Carvalho, o Azulão eliminou São Paulo e Santos antes de fazer a grande final com o Paulista de Jundiaí. Duas vitórias no Pacaembu (3 a 1 e 2 a 0), com mais de 20 mil pessoas por jogo, renderam ao time do Grande ABC o lugar mais alto do principal torneio estadual do Brasil.
O bicampeonato estadual bateu na trave três anos depois. Novamente desacreditado e sob o comando de Dorival Júnior, o Azulão eliminou o São Paulo na semifinal e decidiu o título com o Santos. Luiz, Douglas e Somália lideraram a equipe, que venceu o primeiro jogo por 2 a 0. Na volta, derrota pelo mesmo placar. Como tinha melhor campanha, o Peixe acabou ficando com a taça.